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NOVOS negócios para um mundo sob novos paradigmas.

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Inspirados por tecnologias sociais praticadas em comunidades intencionais ao redor do mundo (ecovilas) e do design de culturas regenerativas, a Nigra Design de Negócios congrega um arcabouço de práticas e conceitos, que integrados às práticas de gestão, ajudam a construir uma sociedade mais sustentável, que nos permita viver bem dentro dos limites planetários e lidar de forma inteligente com os novos paradigmas.

Paradigmas de uma cultura regenerativa:

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O planeta é sim suficiente para atender às necessidades de todos, mas não ao desejo de todos. Como muitos ainda não aprenderam a compartilhar, outros nunca tiveram o suficiente para a própria sobrevivência. Há um chamado para que abandonemos o paradigma da escassez. Sabe esse medo de que não vai ter para todo mundo, então, a realidade é de que tem e inclusive sobra. Anualmente, são desperdiçados mundialmente cerca de 1.3 bilhões de toneladas de alimentos todo ano, o que alimentaria aproximadamente 3.8 bilhões de pessoas, ou seja, o continente Africano por 3 anos. A verdade é que o desejo pelo acúmulo rege propósitos de vida, mas precisamos seguir na direção a uma consciência individual mais sofisticada, que veja com mais clareza o que é realmente prioridade para a felicidade e o bem estar de cada ser humano.

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Os fluxos da natureza são circulares, mas a mentalidade economicista ainda é linear. Não podemos mais desejar um crescimento econômico contínuo, puxado pelas práticas da obsolescência programada, ignorando os seus impactos na saúde do planeta. O crescimento tem sido a ferramenta de geração de oportunidades e emprego, mas já existem formatos alternativos e inspiradores, dentro das práticas da economia compartilhada e da economia circular que podem nos levar para outros patamares de sociedade. Contudo, subestimar o impacto dessa transformação na organização do trabalho como é hoje, em nosso país, seria provavelmente catastrófico para muita gente. A automatização das funções, por exemplo, pode representar cerca de 53% da força de trabalho do país.

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Conflitos são inerente a organismos complexos. Assim como na ecologia, onde a biodiversidade é mais rica em regiões onde há contato entre dois ou mais biomas fronteiriço, ou seja, comunidades ecológicas distintas que são obrigadas a coexistirem (ecótonos), sociedades resilientes convivem com o diverso, com o conflitante, com o ambíguo. A partir dessa visão, atuar de forma realmente colaborativa ganha outra dimensão nesse novo mundo e precisa se tornar cultura nas nossas organizações, sejam elas famílias, empresas ou cidades. Entretanto, não somos formigas, muito menos abelhas e assim, não basta colaborarmos, precisamos aprender a coexistir em comunidades diversas.

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E finalmente, a mudança não está acontecendo lá fora, mas na rotina do dia a dia, nas práticas, usos e costumes. É sábio perceber que novos paradigmas exigem novas formas de vivenciar as experiências e novas competências são importantes para uma melhor adaptação. Contudo, como descreve o especialista em economia solidária e auto-gestão Daniel Tygel: “colaboração, compromisso e confiança não nascem com os indivíduos, precisam ser cultivados pela sociedade.”

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